sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Atividade de Produção do Conhecimento



Faça uma apreciação dos relatos elaborados pelos colegas disponíveis no endereço http://historiasdeducandos.blogspot.com/ e observe os seguintes aspectos:
• Concepção de disciplina/abordagem (História e Geografia);
• Métodos de ensino;
• Recursos disponíveis e utilizados;
• Postura do(a) educador(a);
• Postura do(s) educando(s);
• Relação entre educando e educador;
• Experiências que marcam positivamente;
• Experiências que marcam negativamente;
• Haverá algo de comum entre as histórias? O que?

Elabore um texto reflexivo, tendo como referência os textos de Kozel e Nemi, discutidos em nossos últimos encontros, envie sua produção para o endereço de e-mail cidadaniaplanetaria@yahoo.com.br e entregue uma cópia impressa do texto ao professor até o dia 16 de outubro, impreterivelmente.

Referências
KOZEL, Salete; FILIZOLA, Roberto. Didática de Geografia: memórias da terra: o espaço vivido. São Paulo: FTD, 1996.
NEMI, Ana Lúcia Lana; MARTINS, João Carlos. Didática de História: o tempo vivido: uma outra história?

Professora Sapo-boi



Apesar de acreditar que não tinha vivido nada de interessante com meus professores de história e geografia, lembrei de uma fase muito gostosa do ensino ginasial.
Lembrei da professora Lica. Ela lecionou para mim na 8ª série e era conhecida como a professora "Sapo-boi" pois era muito feia, gordinha e acima de tudo muito chata. Para completar, tínhamos aula dela sempre nos horários posteriores à aula de educação física e sempre que entrávamos na sala ela reclamava dizendo que iria exigir da escola um sabonete, uma toalha, um talco para chulé e um limão para acabar com a catinga.
Aquilo para nós não passava de uma brincadeira pois ninguém acreditava que ela ficava realmente chateada com aquela situação, afinal passavamos o ano inteiro anciosos e preocupados com a feira do conhecimento e toda e qualquer advertência dos professores para nós era irrelevante.
Passados os meses, ficou estipulada pela coordenação que a "PSP" (professora sapo-boi) seria nossa orientadora da feira e que caberia a mesma escolher o tema que a turma trabalharia e sem que houvesse maldade ou desconfiança da parte da turma ela informou que nosso tema seria sobre a Caatinga...lembro-me como se fosse hoje ela entrando na sala e dizendo:
- Eu quero três minutos de silêncio para mim. Quero escutar meus orgãos.
Aquele bordão da professora soava como uma piada para nós. E caíamos na gargalhada até que ela, bem séria, começava a falar sobre os filmes que assistiriaamos, a visita que faríamos a Dadá, mulher de Curisco, e às bibliotecas.
O tempo passou e chegou o grande dia...estavam reunidas as equipes de docentes, alunos, coordenação, apoio e higienização da escola. Naquele dia tudo estava perfeito para nós e achávamos que não poderia ser melhor, até o momento em que Sapo-boi nos ridicularizou na frente de todos, dizendo que ela havia escolhido aquele tema para a turma porque a mesma era a mais fedorenta da escola... e que não aguentava mais conviver com a catinga dos alunos ao entrarem na sala.
Ao final daquele ano letivo todos os alunos da minha turma saíram da escola além de haver uma reboliço da parte dos pais.
Hoje confesso a vocês que passo por ela e falo sem mágoas, mas sempre que tenho oportunidade de estar com meus colegas, faço a maior gozação da professora sapo-boi que parecia ser patrocinada pelo desodorante REXONA.

Uma líder política



As aulas de geografia e história que tive eram mais expositivas, utilizando materiais mais tradicionais como lousa, giz, livros, mapas, dentre outros.

Porém, recordo de uma professora de história, com a qual assisti minha primeira aula de "história crítica". Era muito diferente do que havia aprendido. Eu reaprendi a história.

A professora Katia parecia uma líder política. Falava com convicção e contagiava todos os alunos. Ela sempre estava aberta ao diálogo e respondia todas as minhas perguntas.

A partir do meu contato com essa professora, eu passei de uma simples observadora da vida, que aceita tudo que lhe falam como verdade a uma agente transformadora de mim mesma e do mundo, ouvindo, avaliando, chegando às minhas próprias conclusões e tendo minhas próprias opiniões.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Eu, a Maria "louca"



No tempo do colegial tive uma professora que não vou esquecer jamais pois ela marcou muito a minha vida.
As aulas desta professora eram bastante criativas. Trazia réplicas das estruturas das épocas em estudo, fazia dramatizações e dinâmicas de grupo. Ela realmente me fez gostar de história.
Certo dia ela elaborou uma peça e eu tive que contracenar com meus colegas de sala. A dramatização foi sobre a vinda da família real do Brasil e o encaminhamento da Emancipação política de nosso país em que tive que representar Dona Maria I, a louca.
Dom João era representado por meu colega Paulo. O referido personagem havia decidido fugir de Portugal para o Brasil com o total apoio da Inglaterra.
Eu e meus colegas aprendíamos história brincando de representar. Era muito legal. Assim passei a entender a história, sem contar as notas brilhantes que a turma tirava. Nesse sentido, fazíamos as provas sem medo porque aprendíamos dramatizando.
A professora de história era uma figura cômica. Ela tinha uma mania de se vestir tudo combinando. Ela combinava a roupa com sapato e até unhas. Outra mania dela era comer pipoca tirando pedacinhos minúsculos de cada pipoca... isso demorava horas!

O que aprendi...



Comecei o meu primeiro ano colegial em Alagoinhas – BA, num colégio de freira que hoje é colégio e faculdade. Nas primeiras aulas de história estudamos pré-história por meio de slides.
No segundo ano colegial estudamos história antiga, medieval e contemporânea. Foi muito gostoso no começo. Algumas experiências, nesse período, despertaram meu interesse por história: em alguns filmes que passavam na televisão, a história de meus avós, a seca dos anos de 1930, quando meus pais nasceram.
Quando cursei o terceiro ano, além de História antiga, medieval e contemporânea, passei a estudar História do Brasil. Fiquei muito feliz pois não sabia muito pouco a respeito.

A educadora amiga



Na 5ª serie do ensino fundamental I tive uma professora de Geografia na qual não entendia nada do que ela ensinava, tornando a aula monótona Em consequência disso passei a odiar a materia.
No ano seguinte, a experiencia foi totalmente diferente. Tive uma relação de amizade muito grande com a professora de Geografia, no Colégio Status. Além de ensinar a disciplina com muinto domínio, ela inovava a cada dia a sua aula, motivando os alunos e conseguindo a concentração e participação de toda classe, mesmo sendo uma turma inquieta.
Nesse periodo que eu convivi com ela, aprendi não só a materia, mas pude aprender, acima de tudo valores morais e éticos que mudaram minha vida, pois eu vivia momentos muito difíceis e ela foi uma grande amiga. Por esses motivos passei a amar a materia e glorifico a Deus pela vida dela.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Recordações



Quando estudei História, lembro que o estudo era muito tradicional. Por exemplo: fazer pesquisa era algo muito raro; o livro utilizado era o do professor e este falava sobre História do Brasil, quem o havia descoberto e só; não havia a opinião dos alunos, nem saíamos para fazer algo diferente, ou seja, uma aula que valesse à pena.
Comecei a entender a Geografia há pouco tempo. Por ter mais clareza quanto ao que ela pode nos oferecer, passei a ter gosto pela matéria.
 

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