sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Atividade de Produção do Conhecimento



Faça uma apreciação dos relatos elaborados pelos colegas disponíveis no endereço http://historiasdeducandos.blogspot.com/ e observe os seguintes aspectos:
• Concepção de disciplina/abordagem (História e Geografia);
• Métodos de ensino;
• Recursos disponíveis e utilizados;
• Postura do(a) educador(a);
• Postura do(s) educando(s);
• Relação entre educando e educador;
• Experiências que marcam positivamente;
• Experiências que marcam negativamente;
• Haverá algo de comum entre as histórias? O que?

Elabore um texto reflexivo, tendo como referência os textos de Kozel e Nemi, discutidos em nossos últimos encontros, envie sua produção para o endereço de e-mail cidadaniaplanetaria@yahoo.com.br e entregue uma cópia impressa do texto ao professor até o dia 16 de outubro, impreterivelmente.

Referências
KOZEL, Salete; FILIZOLA, Roberto. Didática de Geografia: memórias da terra: o espaço vivido. São Paulo: FTD, 1996.
NEMI, Ana Lúcia Lana; MARTINS, João Carlos. Didática de História: o tempo vivido: uma outra história?

Professora Sapo-boi



Apesar de acreditar que não tinha vivido nada de interessante com meus professores de história e geografia, lembrei de uma fase muito gostosa do ensino ginasial.
Lembrei da professora Lica. Ela lecionou para mim na 8ª série e era conhecida como a professora "Sapo-boi" pois era muito feia, gordinha e acima de tudo muito chata. Para completar, tínhamos aula dela sempre nos horários posteriores à aula de educação física e sempre que entrávamos na sala ela reclamava dizendo que iria exigir da escola um sabonete, uma toalha, um talco para chulé e um limão para acabar com a catinga.
Aquilo para nós não passava de uma brincadeira pois ninguém acreditava que ela ficava realmente chateada com aquela situação, afinal passavamos o ano inteiro anciosos e preocupados com a feira do conhecimento e toda e qualquer advertência dos professores para nós era irrelevante.
Passados os meses, ficou estipulada pela coordenação que a "PSP" (professora sapo-boi) seria nossa orientadora da feira e que caberia a mesma escolher o tema que a turma trabalharia e sem que houvesse maldade ou desconfiança da parte da turma ela informou que nosso tema seria sobre a Caatinga...lembro-me como se fosse hoje ela entrando na sala e dizendo:
- Eu quero três minutos de silêncio para mim. Quero escutar meus orgãos.
Aquele bordão da professora soava como uma piada para nós. E caíamos na gargalhada até que ela, bem séria, começava a falar sobre os filmes que assistiriaamos, a visita que faríamos a Dadá, mulher de Curisco, e às bibliotecas.
O tempo passou e chegou o grande dia...estavam reunidas as equipes de docentes, alunos, coordenação, apoio e higienização da escola. Naquele dia tudo estava perfeito para nós e achávamos que não poderia ser melhor, até o momento em que Sapo-boi nos ridicularizou na frente de todos, dizendo que ela havia escolhido aquele tema para a turma porque a mesma era a mais fedorenta da escola... e que não aguentava mais conviver com a catinga dos alunos ao entrarem na sala.
Ao final daquele ano letivo todos os alunos da minha turma saíram da escola além de haver uma reboliço da parte dos pais.
Hoje confesso a vocês que passo por ela e falo sem mágoas, mas sempre que tenho oportunidade de estar com meus colegas, faço a maior gozação da professora sapo-boi que parecia ser patrocinada pelo desodorante REXONA.

Uma líder política



As aulas de geografia e história que tive eram mais expositivas, utilizando materiais mais tradicionais como lousa, giz, livros, mapas, dentre outros.

Porém, recordo de uma professora de história, com a qual assisti minha primeira aula de "história crítica". Era muito diferente do que havia aprendido. Eu reaprendi a história.

A professora Katia parecia uma líder política. Falava com convicção e contagiava todos os alunos. Ela sempre estava aberta ao diálogo e respondia todas as minhas perguntas.

A partir do meu contato com essa professora, eu passei de uma simples observadora da vida, que aceita tudo que lhe falam como verdade a uma agente transformadora de mim mesma e do mundo, ouvindo, avaliando, chegando às minhas próprias conclusões e tendo minhas próprias opiniões.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Eu, a Maria "louca"



No tempo do colegial tive uma professora que não vou esquecer jamais pois ela marcou muito a minha vida.
As aulas desta professora eram bastante criativas. Trazia réplicas das estruturas das épocas em estudo, fazia dramatizações e dinâmicas de grupo. Ela realmente me fez gostar de história.
Certo dia ela elaborou uma peça e eu tive que contracenar com meus colegas de sala. A dramatização foi sobre a vinda da família real do Brasil e o encaminhamento da Emancipação política de nosso país em que tive que representar Dona Maria I, a louca.
Dom João era representado por meu colega Paulo. O referido personagem havia decidido fugir de Portugal para o Brasil com o total apoio da Inglaterra.
Eu e meus colegas aprendíamos história brincando de representar. Era muito legal. Assim passei a entender a história, sem contar as notas brilhantes que a turma tirava. Nesse sentido, fazíamos as provas sem medo porque aprendíamos dramatizando.
A professora de história era uma figura cômica. Ela tinha uma mania de se vestir tudo combinando. Ela combinava a roupa com sapato e até unhas. Outra mania dela era comer pipoca tirando pedacinhos minúsculos de cada pipoca... isso demorava horas!

O que aprendi...



Comecei o meu primeiro ano colegial em Alagoinhas – BA, num colégio de freira que hoje é colégio e faculdade. Nas primeiras aulas de história estudamos pré-história por meio de slides.
No segundo ano colegial estudamos história antiga, medieval e contemporânea. Foi muito gostoso no começo. Algumas experiências, nesse período, despertaram meu interesse por história: em alguns filmes que passavam na televisão, a história de meus avós, a seca dos anos de 1930, quando meus pais nasceram.
Quando cursei o terceiro ano, além de História antiga, medieval e contemporânea, passei a estudar História do Brasil. Fiquei muito feliz pois não sabia muito pouco a respeito.

A educadora amiga



Na 5ª serie do ensino fundamental I tive uma professora de Geografia na qual não entendia nada do que ela ensinava, tornando a aula monótona Em consequência disso passei a odiar a materia.
No ano seguinte, a experiencia foi totalmente diferente. Tive uma relação de amizade muito grande com a professora de Geografia, no Colégio Status. Além de ensinar a disciplina com muinto domínio, ela inovava a cada dia a sua aula, motivando os alunos e conseguindo a concentração e participação de toda classe, mesmo sendo uma turma inquieta.
Nesse periodo que eu convivi com ela, aprendi não só a materia, mas pude aprender, acima de tudo valores morais e éticos que mudaram minha vida, pois eu vivia momentos muito difíceis e ela foi uma grande amiga. Por esses motivos passei a amar a materia e glorifico a Deus pela vida dela.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Recordações



Quando estudei História, lembro que o estudo era muito tradicional. Por exemplo: fazer pesquisa era algo muito raro; o livro utilizado era o do professor e este falava sobre História do Brasil, quem o havia descoberto e só; não havia a opinião dos alunos, nem saíamos para fazer algo diferente, ou seja, uma aula que valesse à pena.
Comecei a entender a Geografia há pouco tempo. Por ter mais clareza quanto ao que ela pode nos oferecer, passei a ter gosto pela matéria.

Del e a aula sobre Renascimento



Quero contar-lhes a história real que aconteceu com minha colega Del, quando estávamos no primeiro ano do ensino médio, na escola Evaristo da Veiga.
Senhor Cunha era um excelente professor de História.
Certa vez, após uma de suas exposições, convocou Del para dar uma aula sobre Renascimento.
Ela estaria sendo avaliada para obtenção da nota. Estudou bastante e, no dia determinado pelo professor, lá estava ela, cheia de livros e anotações. Sentia—se segura quando ao conteúdo e aparentemente tranqüila.
A aula foi dinâmica e interessante e houve interação com os colegas de classe.
Assim que finalizou a participação de Del, o professor Cunha brincou dizendo que só um único motivo o deixou ficar preocupado: o medo de perder o seu emprego.
Num ambiente de muita descontração, o Senhor Cunha parabenizou Del pela excelente aula e pela interação com a turma

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A recuperação



Meu nome é Leo. Moro em Salvador desde os meus primeiros anos de vida.
Na 7ª série, estudando em uma escola Pública no mesmo bairro onde morava, aconteceu um fato marcante na minha vida.
Estávamos tendo aula de geografia, onde a professora falava a respeito de uma região e suas características. Ela se dirigiu para mim e fez uma pergunta. Não pude responder, pois tinha dúvidas e a mesma não expôs o assunto com clareza. Além disso, estava sentado nas cadeiras da frente: algo que eu não gostava, pois me sentia envergonhado.
Na aula seguinte, eu estava sentado no fundo da sala e ela falou algo que eu não entendi . Percebendo isso, falou de imediato:
- Além de tirar seu ponto, vou lhe colocar na recuperação e você vai repetir a 7ª série ou eu não me chamo Fulana...
A partir deste fato, decidi que estudaria e não daria o prazer a ela.
O que mais me marcou é que ela me expôs na sala de aula, perante os meus colegas. Ela sabia que eu não era um aluno relaxado ou desinteressado, para ouvir algo desse tipo ou ameaças de uma professora.
Nesse período já trabalhava e estudava para ajudar as despesas em casa. Eu era vendedor ambulante; vendia de tudo.
Para concluir, no final do ano fui para recuperação da matéria de geografia e outras matérias que fazem parte do currículo. No dia do resultado, estava trabalhando e minha irmã foi pegar meu resultado final. Para minha surpresa quando ela chegou lá no colégio, o comentário era:
- Não acredito, várias pessoas que foram para recuperação de uma matéria não foram aprovadas e Leo foi para várias e passou de ano.

Países e continentes



Este fato aconteceu em Dias D’Ávila, cidade da região metropolitana de Salvador, em 1976, quando o Pólo Petroquímica de Camaçari estava em plena montagem das obras.
Como todas as cidades próximas ao complexo petroquímico foram invadidas por pessoas de várias partes do Brasil e do exterior, Dias d' Ávila também estava na mesma situação.
Eu, então aluna do Colégio Dr. Luiz de Moura Bastos, registrei um ocorrido do qual não tenho muita certeza quanto à data nem série, mas lembro que eu já estava no ginásio 6ª ou 7ª série quando o assunto abordado era localização de países e seus respectivos continentes.
Lembro da professora Maria do Carmo ou simplesmente Carminha. Numa de suas aulas solicitou que o grupo relatasse oralmente conhecimentos sobre algum país e, depois, as escrevessem. Quase todos os alunos tiveram dificuldade em lembrar-se de algo sobre qualquer país que não fosse o Brasil.
Muitos se referiam a alguns países, mas era visível a dificuldade de todos nós quanto aos continentes. Depois de muita insistência da professora, uma aluna de nome Yana, finlandesa que só tinha cerca de seis meses de Brasil e mal falava português, começou a discorrer misturando as duas línguas de tal maneira que não conseguíamos entender quase nada. Carminha ficava olhando para todos com um tom de pedido de ajuda, entendendo que não poderia interromper o relato dela. Se certo ou errado até hoje ninguém descobriu. O fato foi que todos nós esperamos ela terminar e eram muito engraçadas as caras e bocas que nós fazíamos tipo: Oh! Deus o que será que ela está falando?
Carminha, como boa professora que deve ser até hoje, completou dizendo que provavelmente o relato da aluna era muito interessante, mesmo sem que nós pudéssemos entender completamente. Ela mostrou o quanto é importante a convivência com outras culturas. Nunca esquecerei esta aula de Geografia.

Histórias de Selma



Tive uma experiência magnífica com a matéria chamada História quando cursei da primeira em diante. Estudei no Colégio Estadual Emilio Garratazu Medice, localizado no Stiep, um bairro da cidade de Salvador. Tive diversos Professores.

Sou Selma, cresci numa região muito pobre, num distrito de Salvador chamado Teodoro Sampaio. O ensino era meramente tradicional pois os professores só passavam o que aprenderam . Ao concluir o segundo grau, não tinha nenhuma especialização.

Tive uma Professora de História que exigia que a classe copiasse um questionário para cada assunto do livro. Olha que o livro de Historia era grosso em! Os questionários que ela passava tinham no mínimo 15 questões.

Eu vivia saturada de tanto questionário, mas os educadores não tinham outros métodos de dar aula a não ser fazer leitura do livro com a classe e responder o gigantesco questionário.

Quando saí da quarta serie para a 5ª serie pensei que finalmente iria me livrar dos enormes questionários. Foram anos suportando esses questionários: o que é?... quem foi?... Onde aconteceu?...
Fiquei feliz pois iria passar para o Ginásio e no ginásio tinha plena certeza que séria diferente.
No entanto, tive outra decepção! A Professora de História, em que criei tanta expectativa, atuava igualzinha as demais professoras de história dos anos anteriores. Além dela dar o questionário elaborado por ela mesmo, mandava os alunos formularem outras questões do mesmo assunto e decorar para a prova. Mas tínhamos uma vantagem: o aluno que conseguisse gravar as perguntas e respostas dadas por ela, tirava a nota máxima na prova. Como eu era uma aluna da memória boa para decorar, tirei vários notas com valor 10. Nessas provas a professora não acrescentava nenhuma vírgula, nada a diferente do existia nos questionários.

sábado, 4 de outubro de 2008

Aulas inesquecíveis



Assistir aulas de História com a professora Suely era bastante desconfortável, pois sua metodologia era tradicional. Em suas aulas ficava tensa, a ponto de largar os livros ali mesmo e ir para casa. Quando a referida regente dizia: “Dia tal será nossa avaliação relâmpago”, daí em diante eu só pensava no dia da bomba, pois tinha que decorar várias datas acompanhadas de fatos históricos. Isso para mim era comum um desastre, sem contar que ela não era nada facilitadora no processo ensino e aprendizado.
A cada término de unidade a escola promovia reuniões de pais e mestres, onde ficava totalmente apreensiva, aguardando a hora de minha mãe “puxar minha orelha”.
Recordo de um momento desagradável em uma de suas avaliações: uma aluna fora para a diretoria e recebera suspensão por alguns dias, devido ao fato de estar “colando” e a elaboração de sua “cola” deu o que falar, pois a mesma havia feito um mini livrinho com letras bem legíveis onde sua tinta era verde limão. Por conta disso e da agitação da turma , a avaliação fora suspensa.
Na manhã seguinte a regente Suely encontrou um bilhete dentro de seu livro de História em plena sala de aula dizendo assim: “A senhora é muito má”. A partir daí a professora resolveu ter uma longa conversa conosco durante o resto da semana. Apesar de tanto diálogo, ninguém teve coragem de assumir o “tal” bilhete.
O índice de reprovados em sua matéria fora grande.
Fiz um pedido carinhosamente aos meus pais, para que eu fosse transferida de escola sem ter a preocupação de rever as teorias tradicionais da docente Suely.

Aulas com construção de maquetes


O objetivo deste trabalho é descrever uma experiência vivenciada durante o período escolar do ensino fundamental, envolvendo o estudo da disciplina Geografia.


A minha experiência vivida foi durante a 4ª série do ensino fundamental, durante a realização de um trabalho de equipe, realizado em sala de aula. O trabalho proposto pela professora era de diferenciar as zonas urbanas e as zonas rurais existentes no nosso estado por meio de construção de maquetes.
Utilizando diversos materiais, como isopor, caixas vazias, massas de modelar, cola colorida e recipientes vazios, copos de plásticos e iogurtes, construímos uma verdadeira cidade.
Cada componente da equipe ficou incumbido de apresentar cada parte que constituía as zonas, tanto rurais como urbanas, explanando sobre os ambientes físicos e também sociais, assim como as culturas de cada zona.
Foi realmente uma aula bastante prazerosa e marcante, pois podemos extrapolar os estudos baseados em leitura de livros e, por meio da união e comprometimento da equipe, realizarmos uma verdadeira obra de arte.

Dona Bete



O ensino de História no antigo curso primário da minha escola era factual, linear, da minha realidade, portanto sem significação. A professora Beth nos fazia ler textos sobre História do Brasil, responder questionários, copiar esquemas no quadro, tudo muito repetitivo. Tudo refletia um ensino tradicional.
Muitas vezes eu me questionava se esses fatos contados e esses " heróis " eram de verdade ou seriam como fábulas, porque no meu entendimento de criança, essas "histórias estavam associadas com as das epópéia repeltas de heróis, bandidos, pessoas que promoviam o bem estar para todos e outras que eram, por assim dizer, traidoras do seu País. Mas, quem realmente eram essas pessoas? Qual a importância desses fatos no contexto histórico do passsado?

Hoje eu sei que conhecer a nossa história é importante para entendermos a dinâmica das relações sociais na qual estamos inseridos.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Professor-ator de História



Lembro-me muito bem da matéria "História", pois não gostava de ler. O que mais me deixava triste nessa materia eram as leituras e as datas que éramos obrigadas a gravar.

Havia um professor muito inteligente, mas que sabia que essa disciplina era boa para quem gostava Este não era o meu caso.

Um belo dia esse mesmo professor resolve estimular a montagem de uma peça teatral. Assim, em todas as suas aulas tínhamos que ler os textos de história em equipe e transformá-los em peça teatral. Com esta proposta o professor acreditava que passaríamos a gostar da disciplina. O que ele não imaginava era que nós nunca líamos nada.

Esse professor era uma figura, pois ele sempre fazia o papel principal da peça. Nós não percebemos, mas no final do ano o nosso esforço se transformava em lindas e engraçadas peças teatrais.

Bem essa é a história do meu professor que queria ser ator.

"Destino cruel"



Era uma vez um menino muito estudioso! Ele adorava ir à escola! Seu sonho era tornar-se professor!
Suas matérias preferidas eram Português e matemática! Das outras ele também gostava..... ciências, artes, inglês, geografia, mas tinha uma disciplina que era o terror deste menino: HISTÓRIA!
Ele não conseguia entender o porquê de estudar história. Em sua cabeça, ficava matracando: “Se tudo isso já passou, para que eu tenho que saber?”, “É tanta coisa! Não cabe na minha cabeça!”
Este menino foi crescendo, e com ele o desejo de ser um educador também! Ele só enfrentava um problema: A HISTÓRIA!
Enfim, ele terminou seu ensino médio e entrou para uma faculdade cursar pedagogia.
Formou-se e tornou-se um ótimo educador!
Com seu diploma na mão, ficou a esperar emprego.
Certo dia, ele recebeu um telefonema de uma escola que estava precisando de um professor. Muito feliz por ter encontrado uma oportunidade, ele prontamente encaminhou-se até a escola.
Chegando lá, levou uma baita surpresa: A VAGA QUE TINHAM ERA PARA PROFESSOR DE HISTÓRIA!
O que fazer? Ele detestava esta disciplina! Mas não poderia perder esta oportunidade.
Então, ele aceitou este grande desafio!
Ele prometeu para si mesmo que iria tentar fazer diferente daqueles professores que tinha. Suas aulas eram dinâmicas e não apenas falava, mas fazia seus educandos entrarem na história!
Com isso, ele conseguiu vencer um obstáculo e aprendeu a gostar da disciplina junto com seus alunos.

Para quê HISTÓRIA?


Foi muito difícil encontrar uma história para eu contar.
Espremendo minha memória só conseguia me lembrar de aulas em que o professor só falava, falava, falava... era história antiga, Grécia, Roma, Egito..... Brasil. Eles falavam e eu ficava me perguntando: “Para quê que eu estou ouvindo isso?”, “Para que serve a história?”.
Ficava me indagando questões sem obter nenhuma resposta.
Nunca tive muito sucesso nas aulas de história geral, nem do Brasil. Minhas notas eram péssimas, passava “arrastado”.
No meu último ano do ensino médio, estudei com um professor de história que era Ex-militar. Imaginem: uma pessoa que não gostava da disciplina, ter aulas com um professor que era militar! As aulas eram um “saco”!
No início do ano, ele mal olhava para os alunos. A disciplina dele era tanta que o olhar estava sempre voltado para baixo. Mais uma vez, ele falava, falava, falava....... eu não conseguia entender nada.
Foi então que a turma resolveu se reunir e conversar com ele. Sentamos e desabafamos!!!! A partir daquele dia, as aulas foram menos tensas, mas eu ainda não conseguia entender história!
O que mais me dava prazer nas aulas eram as saídas de campo! Idas a museus! (únicos lugares que íamos com os professores de história) Mesmo assim eram divertidas! Quando chegávamos do museu, na aula, discutíamos o tínhamos visto, vaziamos alguns resumos e depois..... voltávamos as velhas e “boas” aulas de história!
Então é isso!! Espero que nessas aulas de metodologia das Ciências Sociais eu possa entender o porquê de ensinar e aprender história e quem sabe gostar um pouco desta disciplina!!!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

As aulas com mapas



Não sei se minha história é tão interessante, mas sei que ela marcou a minha vida escolar, pois até hoje não sei muito sobre Geografia porque tomei pavor a essa matéria devido a maneira que a professora passava o assunto.

Minha professora era de pequena estatura e gordinha, usava sempre sapatos bem altos, andava o tempo todo com as mãos carregadas de materiais. Quando ela chegava na sala, abria um mapa enorme no quadro e sorteava algum aluno para localizar cidade e capital. Quando um aluno não conseguia localizar o que ela pedia, a professora dava a maior bronca e fazia gozação da cara do aluno. Era uma vergonha. Além disso, havia os questionários enormes para estudar para a prova de onde ela tirava 2 a 3 perguntas que quase ninguém sabia como responder.

Em suas aulas nunca trazia novidades. Tudo era ensinado sempre da mesma forma ,tornando-se cada vez mais chato.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Pescando nas aulas de História


Fui estudante do Colégio By, localizado no Barbalho. Tive uma experiência na matéria de história com a professora Lila. Ela era uma senhora rabujenta e invocada. Seu método de avaliação era o chamado tradicional ou tecnicista, onde o aluno só poderia reproduzir seus conhecimentos, com base no livro didático, sem tirar um til ou uma vírgula. Por conta disso, desenvolvi uma tática de ser boa em história: em dias de avaliação copiava todo o assunto do livro sem tirar um pontinho, colava na perna debaixo da calça e pescava todo o assunto. Assim, esperava tirar notas boas e ter sucesso na matéria.

Certo dia fiz a velha pesca e escondi na perna, coladinha embaixo da calça. Enquanto Dona Lila circulava na sala, dei um vacilo e a ela me pegou com as anotações, me envergonhou perante toda classe, ficou com a cola e permitiu que eu continuasse a prova. Quando recebi a prova corrigida, ela tinha anulado todas as questões que estavam na pesca, fiquei com a nota baixíssima e quase fui reprovada na matéria. Depois dessa experiência passei a odiar a matéria e a professora mais ainda.

Graças a Deus que conheci uma professora de história moderna e progressista, que por sua vez me proporcionou muito prazer pela matéria. Juli é a protagonista desse prazer, me ensinando a amar a História do Brasil e da Educação, quando cursei o primeiro semestre de pedagogia (2007.1), na Facesa. no primeiro semestre do ano 2007.1 na Facesa.

Hoje sou uma eterna apaixonada por história e concerteza amarei mais ainda nos cuidados do professor Sousa.

(A identificação da escola e dos educadores foi preservando com a utilização de nomes fictícios).

domingo, 17 de agosto de 2008

O professor Roque



A história que aqui vos conto é do meu grande professor de história: Roque. Um professor quase normal, se não fosse sua explícita mania de escrever livros. É isso mesmo que o vocês estão pensando! Meu professor Roque, antes de sua longa aula, queria que todos os alunos fizessem um livro com suas respectivas respostas.
Um belo dia, ele havia esquecido que não nos daria aula e lá vai o professor Roque cheio de livros para nossa sala. Quando ele entrou na sala apresado, não reparou que havia outro professor, jogou seus livros grossos pesados na mesa, quando, opss!, levou aquele susto e, completamente sem graça, se desculpou, se embolou nas palavras e nervoso começou a chorar de vergonha.
Nós ficamos sem entender o porque um professor forte alto, com muita postura de mestre, chorava daquela maneira.
Aquelas cenas jamais serão esquecidas.
Essa é minha história.
Colaboradores - Turma 07 - Magali
Colaboradores - Turma 08: Débora Cardoso,

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

A pró das gincanas


Muitas pessoas colaboraram com a minha formação. Algumas escapam da lembrança, outras consigo recordar significativamente. Por certo, as que permanecem na memória, marcaram minha vida de alguma maneira.
De todas as educadoras de História que tive, lembro-me especialmente de uma: Dona Elite. Fui seu educando na antiga sétima série do ensino fundamental.
Quem via Dona Eliete pela primeira vez, com aquela cara sisuda,enganava-se ao pensar que suas aulas eram monótonas.

Em cada encontro, ela trazia sempre uma novidade: uma dinâmica de grupo, um trabalho de equipe, um filme interessante, competições entre meninos e meninas, gincanas, dentre outros.

Acompanhado de tantas atividades criativas que estimulavam a participação de todos vinham sempre as palavras de estímulo, de reflexão sobre projeto de vida.

Dona Eliete foi, para mim, um divisor de águas. Antes dela tive outras educadoras que marcaram, mas seu compromisso, sua dedicação, sua presença entre nós e sua criatividade tornaram-se um verdadeiro estímulo para mim e para meus colegas de estudo.

Um sonho meu é encontrar um dia Dona Eliete, dizer para ela que tornei-me historiador e que um pouco do que sou devo a ela.

Colaborador: Francisco Sales
 

Histórias de Educandos Copyright © 2008 Green Scrapbook Diary Designed by SimplyWP | Made free by Scrapbooking Software | Bloggerized by Ipiet Notez